Aconteceu em 26 de junho de 1997, em São Paulo, na cerimônia de lançamento da 24a edição de Melhores & Maiores da revista Exame, um acontecimento no calendário empresarial brasileiro. Na presença do ministro da Fazenda, Pedro Malan, foram entregues os prêmios em cada setor da economia e o grande troféu à Empresa do Ano, a TAM, na pessoa do seu presidente Rolim Amaro.
No saguão, um grupo de viúvas e parentes da vítimas da tragédia do Fokker da mesma companhia que caiu no ano passado distribuíam panfletos reclamando do descaso da TAM no pagamento das indenizações.
Treze dias antes do acidente no vôo 283 e oito meses após a tragédia do vôo 402, quando 99 pessoas morreram na queda de um Fokker 100 em São Paulo, o comandante Rolim Adolfo Amaro, presidente da TAM, estava sorridente. A TAM fora escolhida a melhor empresa do ano pela revista Exame.
Mal o comandante acabou seu discurso, dizendo que se emocionava mais com o sorriso de uma criança do que com o prêmio, uma mulher se levantou da platéia e o interpelou. "Comandante, o senhor deveria se lembrar do choro dos filhos das 99 vítimas da tragédia do vôo 402. E também parar de nos usar como trampolim na imprensa e dizer que tem nos dado total apoio."
Para Vera Roncati, uma das viúvas do acidente. Segundo ela, a TAM ofereceu indenização de R$ 145 mil aos familiares das vítimas, desde que eles abram mão de qualquer reivindicação na Justiça. "Lamentamos que o resultado financeiro de uma empresa fale mais alto do que valores humanos."
A polêmica premiação da TAM colocou a revista Exame e sua metodologia na berlinda. A revista Exame, na reportagem em que exaltou a vitória da TAM com um estranho título na primeira pessoa do plural (Ganhamos!), justificou o prêmio com o excelente desempenho da empresa e a “maneira destemida, transparente, eficaz como ela reagiu à tragédia do vôo 402 — um clássico já na administração de crises.
O vôo 402 despencou em 31 de outubro do ano passado, em São Paulo, e matou 99 pessoas. A reportagem cita exaustivamente o americano Lawrence Susskind, autor do livro Em crise com a opinião pública, para demonstrar que é fácil uma companhia de aviação queimar-se nos destroços de um desastre. A TAM, segundo a revista, reagiu como fênix.
No saguão, um grupo de viúvas e parentes da vítimas da tragédia do Fokker da mesma companhia que caiu no ano passado distribuíam panfletos reclamando do descaso da TAM no pagamento das indenizações.
Treze dias antes do acidente no vôo 283 e oito meses após a tragédia do vôo 402, quando 99 pessoas morreram na queda de um Fokker 100 em São Paulo, o comandante Rolim Adolfo Amaro, presidente da TAM, estava sorridente. A TAM fora escolhida a melhor empresa do ano pela revista Exame.
Mal o comandante acabou seu discurso, dizendo que se emocionava mais com o sorriso de uma criança do que com o prêmio, uma mulher se levantou da platéia e o interpelou. "Comandante, o senhor deveria se lembrar do choro dos filhos das 99 vítimas da tragédia do vôo 402. E também parar de nos usar como trampolim na imprensa e dizer que tem nos dado total apoio."
Para Vera Roncati, uma das viúvas do acidente. Segundo ela, a TAM ofereceu indenização de R$ 145 mil aos familiares das vítimas, desde que eles abram mão de qualquer reivindicação na Justiça. "Lamentamos que o resultado financeiro de uma empresa fale mais alto do que valores humanos."
A polêmica premiação da TAM colocou a revista Exame e sua metodologia na berlinda. A revista Exame, na reportagem em que exaltou a vitória da TAM com um estranho título na primeira pessoa do plural (Ganhamos!), justificou o prêmio com o excelente desempenho da empresa e a “maneira destemida, transparente, eficaz como ela reagiu à tragédia do vôo 402 — um clássico já na administração de crises.
O vôo 402 despencou em 31 de outubro do ano passado, em São Paulo, e matou 99 pessoas. A reportagem cita exaustivamente o americano Lawrence Susskind, autor do livro Em crise com a opinião pública, para demonstrar que é fácil uma companhia de aviação queimar-se nos destroços de um desastre. A TAM, segundo a revista, reagiu como fênix.
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