Uma passageira morreu após um problema ainda não identificado em um dos motores de um Fokker 100 da TAM ter provocado o rompimento da fuselagem e a despressurização do avião. A aeronave fez um pouso forçado anteontem à noite, em Belo Horizonte (MG).
Outras três pessoas ficaram feridas levemente, segundo a assessoria de imprensa da empresa aérea. O vôo 9755, fretado pela agência turística CVC, havia decolado às 18h27 de Recife (PE) com destino ao aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e escala em Campinas (SP), levando 82 passageiros.
Quando sobrevoava Minas Gerais, uma peça se desprendeu da turbina direita, a cerca de 30 mil pés (9.144 m) de altura, atingindo a janela da poltrona 19E, o que causou a despressurização e a morte da passageira que ocupava o assento, Marlene Aparecida Sebastião dos Santos, 48, de Jacareí (75 km de São Paulo).
Outras três pessoas ficaram feridas levemente, segundo a assessoria de imprensa da empresa aérea. O vôo 9755, fretado pela agência turística CVC, havia decolado às 18h27 de Recife (PE) com destino ao aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e escala em Campinas (SP), levando 82 passageiros.
Quando sobrevoava Minas Gerais, uma peça se desprendeu da turbina direita, a cerca de 30 mil pés (9.144 m) de altura, atingindo a janela da poltrona 19E, o que causou a despressurização e a morte da passageira que ocupava o assento, Marlene Aparecida Sebastião dos Santos, 48, de Jacareí (75 km de São Paulo).
Como foi (clique na imagem para ampliá-la - Arquivo .pdf)
Pouso de emergência
De acordo com a Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária), a torre de comando do aeroporto de Confins recebeu um pedido de pouso de emergência às 20h30. Às 20h41 a aeronave pilotada pelo comandante Marcelo Seda pousou. A equipe de bombeiros e de socorristas do aeroporto foi acionada para dar assistência aos passageiros que, segundo a Infraero, desembarcaram em pânico da aeronave.
Havia muito sangue e objetos espalhados na cabine de passageiros, segundo testemunhas. Até a noite de ontem, a TAM não sabia precisar se o objeto atingiu a passageira ou se ela morreu exclusivamente em conseqüência da mudança de pressão.
Segundo o IML (Instituto Médico Legal) de Belo Horizonte, Marlene foi vítima de traumatismo craniano.
Segundo a companhia, além dos 82 passageiros havia quatro comissárias de bordo e dois pilotos no vôo 9755. O aeroporto de Confins ficou fechado para pousos e decolagens por quase duas horas após o pouso de emergência. Todas as pessoas que estavam na aeronave, segundo a TAM, passaram a madrugada de domingo em hotéis de Belo Horizonte e tiveram médicos e psicólogos à disposição.
Ontem, às 8h44, o vôo 3201 da TAM pousou em Congonhas, em São Paulo, com 54 passageiros que estavam na aeronave com problemas. Outras 15 pessoas chegaram no vôo 3205, que decolou às 10h50 de Belo Horizonte, chegando a São Paulo às 11h55. Os demais passageiros não quiseram retornar a São Paulo de avião. A TAM providenciou transporte terrestre para que eles chegassem a Congonhas.
O corpo de Marlene dos Santos saiu de Belo Horizonte às 16h40 com destino ao aeroporto de São José dos Campos. O avião chegou por volta de 18h. O corpo foi para o velório Campo Santo, em Jacareí. O enterro será hoje, no cemitério Municipal Avareí.
Aeronave
A TAM, em nota oficial, informou que o Fokker acidentado foi fabricado em 1994, tinha apenas sete anos de uso e foi comprado diretamente do fabricante. Ainda segundo a nota, o motor Rolls Royce foi revisado pelo fabricante recentemente e a última revisão do avião foi feita em agosto último, o que a deixa "em dia com seu plano de manutenção". A assessoria de imprensa da TAM informou que não vai se pronunciar sobre detalhes do acidente até a conclusão de um laudo pela Aeronáutica. A empresa vai acionar a Rolls-Royce para ajudar nas investigações.
Fonte: Folha de S.Paulo
De acordo com a Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária), a torre de comando do aeroporto de Confins recebeu um pedido de pouso de emergência às 20h30. Às 20h41 a aeronave pilotada pelo comandante Marcelo Seda pousou. A equipe de bombeiros e de socorristas do aeroporto foi acionada para dar assistência aos passageiros que, segundo a Infraero, desembarcaram em pânico da aeronave.
Havia muito sangue e objetos espalhados na cabine de passageiros, segundo testemunhas. Até a noite de ontem, a TAM não sabia precisar se o objeto atingiu a passageira ou se ela morreu exclusivamente em conseqüência da mudança de pressão.
Segundo o IML (Instituto Médico Legal) de Belo Horizonte, Marlene foi vítima de traumatismo craniano.
Segundo a companhia, além dos 82 passageiros havia quatro comissárias de bordo e dois pilotos no vôo 9755. O aeroporto de Confins ficou fechado para pousos e decolagens por quase duas horas após o pouso de emergência. Todas as pessoas que estavam na aeronave, segundo a TAM, passaram a madrugada de domingo em hotéis de Belo Horizonte e tiveram médicos e psicólogos à disposição.
Ontem, às 8h44, o vôo 3201 da TAM pousou em Congonhas, em São Paulo, com 54 passageiros que estavam na aeronave com problemas. Outras 15 pessoas chegaram no vôo 3205, que decolou às 10h50 de Belo Horizonte, chegando a São Paulo às 11h55. Os demais passageiros não quiseram retornar a São Paulo de avião. A TAM providenciou transporte terrestre para que eles chegassem a Congonhas.
O corpo de Marlene dos Santos saiu de Belo Horizonte às 16h40 com destino ao aeroporto de São José dos Campos. O avião chegou por volta de 18h. O corpo foi para o velório Campo Santo, em Jacareí. O enterro será hoje, no cemitério Municipal Avareí.
Aeronave
A TAM, em nota oficial, informou que o Fokker acidentado foi fabricado em 1994, tinha apenas sete anos de uso e foi comprado diretamente do fabricante. Ainda segundo a nota, o motor Rolls Royce foi revisado pelo fabricante recentemente e a última revisão do avião foi feita em agosto último, o que a deixa "em dia com seu plano de manutenção". A assessoria de imprensa da TAM informou que não vai se pronunciar sobre detalhes do acidente até a conclusão de um laudo pela Aeronáutica. A empresa vai acionar a Rolls-Royce para ajudar nas investigações.
Fonte: Folha de S.Paulo
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